O dreampop está voltando com tudo e um bom representante da cena está aqui no Brasil.
O duo S.E.T.I. lançou em agosto o Supersimetria, seu primeiro álbum cheio da carreira, e aborda nele as diferentes conexões nas relações humanas.
Formado em 2012, o grupo tirou seu nome da sigla em inglês para “Search for Extraterrestrial Intelligence”, utilizada para projetos e pesquisas sobre a vida fora da Terra. “A sigla representa bem o nosso interesse por aparatos tecnológicos e a busca por um tipo de som moderno”, diz o baixista, guitarrista e programador Bruno Romani.
Após dois EPs, a banda desenvolve um projeto bem legal em torno da supersimetria, teoria da física de partículas que sempre associa um bóson a um férmion. No álbum, a banda transporta a ideia de pares subatômicos para o cotidiano humano, e observa como atitudes, por menores que pareçam, produzem resultados em algum ponto da existência.
Por conta disso, as dez músicas acabam se interligando em pares – a primeira com a última, a segunda com a penúltima… – desenvolvidos a partir de temas, melodias, timbres, samples e ruídos.
Gravado de maneira independente, Supersimetria conta com a produção de Felippe Pompeo e mescla a sonoridade já conhecida do duo com samples espaciais e guitarras mais encorpadas.
Nas letras, questões existenciais da humanidade dividem espaço com discussões sociais e importantes como a repressão, violência e machismo, pautas cada vez mais importantes em nosso cotidiano. “Era hora de discutir coisas que nos incomodam bastante”, diz a vocalista Roberta Artiolli.
Acompanhe as novidades da banda, agenda de shows e compre o Supersimetria através da página oficial da S.E.T.I. no Facebook.