Não fazem muitos dias, comemoramos o dia dos namorados e, ainda nesse clima de amor, vamos com uma canção romântica para ilustrar o novo post da coluna.
Sempre vi o Maroon 5 como o Jota Quest dos EUA. Com a diferença de caminharem por um estilo diferente de groove e que Adam Levine é Adam Levine, enquanto Rogério Flausino é Rogério Flausino. Gostava da banda e não conhecia todo o material até que essa garota me apareceu com “Secret”, presente no debut Songs About Jane, de 2002.
A gente se conheceu virtualmente. Ela era uma das principais amigas de uma grande amiga minha e ficamos impressionados por ter demorado mais de quatro anos para a gente finalmente se conhecer, graças a uma mensagem no Scrapbook dessa amiga. Oh, yeah! Scrapbook! Exatamente: estamos falando do Orkut. A garota tinha um flerte sinistro com o suspense e o mistério, embora não fosse fã de Alfred Hitchcock: eufemismo para mestre da sedução. Parecia que não ia dar em nada, mas acabou que ficamos juntos por quase dois anos numa ponte aérea BH-RJ.
Antes disso acontecer, nas trocas de mensagens cada vez mais excitantes que trocávamos por e-mail antes de acontecer sequer o primeiro encontro, ela chegou com os versos do refrão: “I know i don’t know you / but i want you so bad”. (Ok, ela também repetia muito essa parte aqui para me deixar suando: “i ask you how hot can it get / and as you wipe off beads of sweat / slowly you say ‘im not there yet”).
Com isso descobri um lado inesperado do Maroon 5: eles sabiam fazer fuck music!!! Para todos que apreciam canções mais lentinhas para esses momentos, “Secret” se torna uma pedida obrigatória, e para mim, ela possui um valor ainda maior por casar perfeitamente com a sensação enlouquecedora dos primeiros dias de um romance explosivo. E até hoje fico me perguntando se poderia ter ficado mais quente, afinal.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=eEw1QqxNWAU[/youtube]
Vale lembrar que essa coluna é coletiva e teremos a participação de toda a nossa equipe. O mais importante ainda: O espaço está aberto para todos os leitores compartilharem suas histórias. Curtiu? Mande sua história para contato@audiograma.com.br com seu nome e lugar aonde reside ou, se preferir, pode deixar aquela mensagem privada lá em nossa página no Facebook, fechado?
Para ver os posts anteriores, clique aqui.
