O dia amanheceu bonito mas, estranhamente, ficou feio. E sem entender o motivo, dei sequência na quinta-feira pensando que podia ser apenas um mero detalhe, pura cisma e, principalmente, que “tudo isso poderia melhorar”.
Até que uma notícia dominou as redes sociais e percebi que, no momento em que o dia perdia a sua beleza, um dos nomes mais irreverentes da música nacional tinha a sua morte confirmada na cidade de Cotia, interior de São Paulo.
Sim, falo de Jair, do grande Jair Rodrigues. Daquele que arrancou sorrisos em muitos com o seu jeito espontâneo e, ao mesmo tempo, lágrimas com algumas de suas interpretações marcantes ao longo dos anos.
Talvez você nunca tenha me imaginado falando de Jair ou que eu o tivesse como referência. Talvez você também pense que estou fazendo isso “apenas pela sua morte”, mas é preciso deixar claro que existem nomes e ocasiões que ultrapassam o limite da “linha editorial”. Movido por isso, escrevo essas poucas linhas por aqui apenas para dizer: Obrigado, Jair.
A gente ficou um pouco triste por aqui nesta manhã, mas tenho a certeza de que a última coisa que você gostaria era de ver esse povo cabisbaixo. Então, brilhe aí de cima que a gente continua te vendo e aprendendo contigo daqui, fechado?
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