Os grandes destaques da música em 2020

Nomes consagrados, revelações, as nossas previsões e, claro, as melhores playlists do ano!

Assim como no ano passado, a nossa lista de destaques está dividida em algumas categorias. Na terceira parte dos destaques, chegou a hora de mais uma tradição do Audiograma: tentar brincar de Mãe Dinah e apontar o que podemos esperar do novo ano que se aproxima.

É certo que 2020 foi um ano totalmente atípico e algumas das expectativas em torno de 2021 estão condicionadas a um ponto importante: a vacina e o controle da pandemia. Ainda que a gente acompanhe movimentações no setor de shows, fica difícil pensar em eventos - sobretudo festivais - sem levar em conta a situação da pandemia. Apesar desse momento incerto, 2021 promete ser um ano movimentado com novos álbuns, voltas sonhadas, artistas que podem despontar, tendências e alguns sonhos especiais.

Abaixo, você vê as nossas previsões e, na página seguinte, encontra a nossa seleção com as melhores playlists do ano!

Um álbum marcante do Drake?

Essa é uma previsão não tão certeira e mais uma aposta polêmica para começar: Drake vai lançar o seu melhor disco desde o If You're Reading This It's Too Late.

Certified Lover Boy tem lançamento previsto já para janeiro, então não demoraremos muito para descobrir em qual lugar o sucessor de Scorpion (2018) se encaixará na discografia do canadense.

The Weeknd entregando tudo no SuperBowl

Com toda a polêmica criada em torno do Grammy e até o rumor da premiação quanto ao trabalho do The Weeknd tenha relação com o SuperBowl, a apresentação ganhou ainda mais visibilidade.

Não sei você, mas a possibilidade do canadense entregar uma apresentação grandiosa como resposta por tudo o que aconteceu nos últimos dias é grande e quem ganha com isso é a gente. Perder essa apresentação não é uma opção.

O solidificação do pop brasileiro

Foi-se o tempo em que o pop no Brasil era feito por poucos nomes. Cada vez mais, artistas vão apostando no estilo e o aperfeiçoando com as suas referências.

É interessante acompanhar como, a cada ano que passa, muitos nomes surgem no cenário nacional e, principalmente, não se limitando a entregar um sonoridade estadunidense, mas buscando preservar e utilizar elementos da cultura nacional.

A tendência é que a gente veja cada vez mais nomes apostando no cenário, lançando músicas e atraindo a atenção do público, algo que tende a ser maravilhoso para o mercado.

A volta (lenta) dos shows no pós-pandemia

Usar o termo "pós-pandemia" ainda é complicado, ainda mais com as diversas situações que envolvem o Brasil e que vão além da doença.

Em meio a tudo isso, um dos mercados que mais sofrem com a incerteza do futuro é com relação aos shows: primeiro porque ainda é inseguro fazer eventos dessa natureza, mesmo que se diga que foram tomadas todas as precauções e estejam seguindo as normas da OMS. Segundo porque parte da população ainda se sente insegura para frequentar um ambiente fechado.

Por aqui, acreditamos que o mercado irá retomar a prosperidade no futuro, mas isso não deve ocorrer (e muito menos ser forçado) sem um programa eficaz de vacinação e o consequente controle da pandemia. O problema é que, num país onde cada um só olha o seu lado, a tendência é que as coisas se atropelem já nas semanas seguintes ao início da vacinação - que ninguém sabe quando efetivamente começará.

Lollapalooza Brasil e Rock in Rio em 2021

É difícil não falar de shows e deixar de abordar os grandes festivais do pais, como Lollapalooza e Rock In Rio.

Como o brasileiro não desiste nunca, a expectativa é de que ambos efetivamente aconteçam no segundo semestre e ajudem a retomar a rotina tão amada de ir a shows e festivais. Enquanto o Rock In Rio se movimenta - e até já anuncia atrações - para a próxima edição, o Lollapalooza trabalha nas internas para remontar o lineup após dois adiamentos.

A expectativa é que ambos entreguem uma seleção com bons nomes, principalmente pela disputa de público criada já que, pela primeira vez, eles ocorrerão com semanas de diferença. O mais importante, para a gente, é que o segundo semestre servirá como um bom termômetro para ver como o Brasil e as suas políticas de saúde pública foram recebidas pelos artistas e equipes internacionais.