MELHORES ÁLBUNS Veja a nossa lista com os 100 melhores álbuns de 2014.

A grande lista. A lista que deu trabalho. A lista que pode (deve) causar discórdia. Foram mais de 150 álbuns citados e, dentre os critérios apontados aqui, eis os 100 melhores álbuns de 2014 para a equipe do Audiograma...

20) LISTEN, do The Kooks

Listen é o quarto álbum de estúdio do The Kooks. Lançado oficialmente em setembro, o álbum é o primeiro com o baterista Alexis Nunez, que entrou na banda em 2012, e também o primeiro sem a produção de Tony Hoffer, sendo substituído por Inflo, Luke Pritchard e Fraser T Smith. Os destaques ficam por conta de "Down", "Around Town", "Bad Habit" e "Forgive & Forget".

19) GET HURT, do The Gaslight Anthem

O The Gaslight Anthem mantém a fórmula de sucesso de seus álbuns anteriores e, em agosto, lançou Get Hurt. Ainda que pareça uma banda underground, o grupo vai conquistando o seu espaço dentro do mainstream e, com faixas como "Rollin’ And Tumblin'", "1,000 Years", "Red Violins" e "Break Your Heart", mostram que tem muito a oferecer. Muito mesmo!

18) NAÇÃO ZUMBI, de Nação Zumbi

Com uma sonoridade mais leve e menos enigmática, a Nação Zumbi colocou um ponto final na espera de 7 anos por um álbum de inéditas. Com o sucessor de Fome de Tudo, a banda deixou um pouco de lado a sua veia regional e apostou em algo mais amplo para ampliar ainda mais o alcance das letras de Du Peixe ou das guitarras de Lúcio Maia. Maduro, íntimo e visceral. É a NZ do começo ao fim, como contamos bem aqui.

17) SWEET TALKER, da Jessie J

Sweet Talker é o terceiro álbum de estúdio da britânica Jessie J. Lançado em outubro, o sucessor de Alive acabou fazendo barulho graças a faixa "Bang Bang", que conta com colaboração de Ariana Grande e Nicki Minaj. A faixa alimentou a expectativa em torno do disco, que acabou justificando todo o burburinho graças a faixas como "Burnin' Up", "Sweet Talker" e "Masterpiece", provando que o álbum era mais do que "apenas um single".

16) ALEXANDRE, do Mombojó

Muito mais maduro e conceitual, Alexandre é o retrato do crescimento musical do Mombojó, ainda que resgate elementos de seu primeiro álbum, Nadadenovo. Com participações de Pupillo e Dengue (Nação Zumbi), Céu e Laetitia Sadier (Stereolab), o disco parece "recolocar" a banda nos trilhos. Destaque para as faixas "Me Encantei por Rosário" e "Dance".

15) CHEEK TO CHEEK, de Tony Bennett & Lady Gaga

Lady Gaga estava em um evento beneficiente quando resolveu cantar "Orange Colored Sky", de Nat King Cole. O que ela não fazia ideia era que Tony Bennett estava no local e, logo após a apresentação, foi correndo conhecer a cantora. Daquele dia em diante, nasceu uma amizade, colaboração em um álbum de Bennett e, depois, um convite para um álbum dueto. O resultado é Cheek To Cheek, que reúne regravações de clássicos do jazz como "Anything Goes", "I Won't Dance" e "I Can't Give You Anything But Love". Lindo!

14) HIGH HOPES, de Bruce Springsteen

High Hopes é o décimo oitavo álbum de estúdio de Bruce Springsteen. Lançado em janeiro deste ano, o disco é mais um trabalho do americano ao lado da E Street Band, banda que o acompanha tem bons anos. Além dos companheiros fiéis, o álbum ainda conta com Tom Morello (Rage Against The Machine) e os ex-membros da E Street Band, Clarence Clemons e Danny Federici, que morreram há alguns anos. High Hopes atingiu o primeiro lugar nas listas de álbuns mais vendidos em vários países e recebeu críticas positivas de veículos como a NME, Rolling Stone e The Independent, sendo visto por muitos como “o melhor álbum de estúdio de Springsteen dos últimos anos”. E não foi atoa...

13) 1000 FORMS OF FEAR, de SIA

1000 Forms of Fear é o sexto álbum de estúdio da cantora e compositora australiana SIA. Lançado em julho, o álbum contou com a produção geral de Greg Kurstin, com colaborações de Diplo em "Elastic Heart" e Jesse Shatkin no arrasa-quarteirão "Chandelier". Além das duas faixas, músicas como "Eye of the Needle", "Big Girls Cry" e "Cellophane" merecem destaque.

12) CHAPTER ONE, de Ella Henderson

Chapter One é o debut da cantora e compositora britânica Ella Henderson. Lançado em outubro, o disco da finalista da nona edição do The X Factor UK conta com o excelente single "Ghost", produzido por Ryan Tedder. Além dela, faixas como "Glow" e "Yours" fazem valer as atenções recebidas por essa promissora cantora de apenas 18 anos.

11) CONVOQUE SEU BUDA, do Criolo

Criolo pegou todo mundo de surpresa ao soltar seu novo álbum de estúdio, Convoque Seu Buda. A primeira surpresa é não ter um hit como "Não Existe Amor em SP", mas a melhor delas é ver como o rapper não precisou de um megahit para construir um álbum tão bom. Essa mescla de hip hop com MPB funciona, vide faixas como "Cartão de Visita", que tem participação de Tulipa Ruiz, "Fermento Pra Massa" e a já conhecia "Duas de Cinco"

10) NHEENGATU, do Titãs

O bom e velho Titãs está de volta. Nheengatu é o melhor disco lançado pela banda nos últimos 15 anos e tem aquilo que o Titãs sabe fazer de melhor: Arranjos objetivos, letras que abordam o momento atual vivido no Brasil e muita qualidade. Talvez o disco tenha para essa geração uma contribuição igual ao Cabeça Dinossauro teve quando foi lançado. Sem firulas, o Titãs mostrou como sobreviver nessa selva de pedras que é o rock nacional.

09) ULTRAVIOLENCE, de Lana Del Rey

Lana Del Rey reuniu um time forte em torno de seu novo álbum. Após se juntar em estúdio com nomes como Dan Auerbach (The Black Keys), Paul Epworth (Adele) e Greg Kurstin (Sia) como produtores, a soma rendeu o álbum Ultraviolence. Lançado em junho, o disco trabalha com as qualidades vocais de Lana e a torna marcante em uma atmosfera sombria e pesada. Os destaques ficam por conta de "Shades Of Cool", "West Coast" e "Fucked My Way Up To The Top".

08) G I R L, de Pharrell Williams

Um disco simples, ainda que bem trabalhado. Essa foi a receita de Pharrell Williams para homenagear as mulheres em suas diferentes formas, jeitos e opiniões. G I R L foi lançado em março e reúne um time de respeito nas participações, desde nomes que você precisa caçar a ficha técnica do álbum para descobrir o que fez (Olá Kelly Osbourne, tudo bom?), até nomes como Justin Timberlake, Timbaland, Miley Cyrus, Daft Punk, JoJo e Alicia Keys, entre outros. Vale o play para descobrir que o disco é muito bom e, principalmente, muito mais do que "Happy".

07) ROYAL BLOOD, do Royal Blood

O Royal Blood reuniu tudo aquilo que lhe interessa, bateu no liquidificador e colocou no forno um excelente álbum de estreia. Um disco rápido – pouco mais de 30 minutos, eficiente e que prova que o Royal Blood apareceu na hora certa, como bem apontamos aqui.

06) BROKE WITH EXPENSIVE TASTE, de Azealia Banks

Broke with Expensive Taste é tão aguardado e adiado álbum de estréia da rapper americana Azealia Banks. Lançado em novembro, o disco faz jus a todo hype que girava em torno da rapper quando "212" estourou mundo afora. Com uma mistura de hip hop, R&B, drum-and-bass e eletrônica, Banks já conquista o ouvinte logo de cara com "Idle Dalilah" e suas influências tropicais. Faixas como "Gimme a Chance", "Desperado", "Yung Rapunxel" e "Heavy Metal and Reflective" são outros destaques do excelente disco.

05) BANDA DO MAR, da Banda do Mar

Um disco cheio de músicas para cantar junto, assobiar e ouvir sem parar. Essa foi a fórmula encontrada por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira para fundar a Banda do Mar e lançar o seu primeiro disco. Homônimo, o material foi lançado em setembro e conta com belas músicas como "Mais Ninguém", "Hey Nana", "Muitos Chocolates" e "Dia Clarear". Vale (e muito) o play e, não atoa, fica no topo desta lista!

04) 1989, de Taylor Swift

O tempo passou, Taylor cresceu, quis arriscar e mudar. Acredito que por uma simples transição de idade, de gostos e mais ainda por uma auto-confiança que, ela tem agora, mais do que nunca. Taylor Swift lançou então o 1989, o mais recente trabalho totalmente pop. E para a surpresa de muitos? Taylor acertou.

03) MY EVERYTHING, da Ariana Grande

My Everything é um álbum completo e sincero. Ariana Grande é uma artista que se entrega exatamente como cada música precisa e nós gostamos muito disso. Os destaques ficam por conta de "Problem", "Why Try", "Break Free", "Best Mistake" e da nossa resenha sobre o disco, bem aqui.

02) MY FAVOURITE FADED FANTASY, de Damien Rice

Oito anos separam 9 e My Favourite Faded Fantasy, trabalhos de um atormentado Damien Rice. Carregado de sofrimentoe um "q" de perturbação, Damien coloca toda a sua emoção para fora ao longo das oito faixas do disco, fazendo com que cada uma delas seja impactante ao ponto de se tornar impossível escolher uma ou outra como destaque do disco. Não atoa, está na parte de cima da lista.

01) X, de Ed Sheeran

Ed Sheeran é britânico, carismático, canta e toca tudo aquilo que certamente você quer ouvir. Com o recém lançado X, Ed traz letras bem construídas, sonoridade pop e aquele som de violão tranquilo que ele sabe fazer muito bem. Faixas como "I’m a Mess", "Bloodstream", "Shirtsleeves" e "Sing" são os grandes destaques de um disco maravilhoso, que resenhamos aqui e que, com todos os méritos, ocupa o topo da nossa lista em 2014.

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