Não deu nem tempo de esfriar a notícia do fim do Matanza, a banda anunciou a sua volta ao trabalho.
Pouco mais de dois meses após dar adeus aos fãs, o grupo confirmou via Instagram que Jonas Cáffaro, Maurício Nogueira, Dony Escobar e Marco Donida vão se reunir novamente.
Com o nome de Matanza Inc., o grupo declarou que a intenção dos integrantes nunca foi deixar de fazer música e isso motivou a volta rápida do projeto. “Dissemos que iríamos continuar tocando juntos e aqui estamos. PORQUE MATANZA INC? Essencialmente porque eu, Marco Donida, compositor, letrista e ilustrador do Matanza, vou continuar compondo, escrevendo e desenhando, partindo do mesmo algoritmo, se me permitem a metáfora cretina”, revelou a banda em nota oficial. “A ideia nunca foi buscar outro som, porque a música do Matanza, pra nós, nunca foi um problema. Muito pelo contrário! ENTÃO PORQUE INC? Porque é preciso diferenciar essa nova fase da banda. E desde o primeiro momento, não conseguimos evitar a analogia com o VENOM INC. Acabou ficando, e é isso aí”, completou a nota.
Além do nome um pouco diferente, a banda conta também com um novo integrante, já que Vital Cavalcante assumirá os vocais no lugar de Jimmy London. “QUEM VAI CANTAR? Apresento a todos, o meu amigo, VITAL CAVALCANTE! Figura conhecidíssima e tarimbada do Underground, que vem desenvolvendo uma carreira fulgurosa ao longo de mais de um par de décadas”, revelou Marco Donida.
O músico falou sobre o que o novo vocalista vai acrescentar ao trabalho. “Precisávamos de uma OUTRA coisa, que é difícil especificar, mas que pudesse levar a nossa música a lugares interessantes, que pudesse contribuir e renovar o som da banda. Vital tem esse talento, essa personalidade na voz, sem contar a experiência de quem tá no rolê do Rock desde o século passado”, afirmou.
De acordo com a publicação no Instagram, a banda já trabalha em seu novo álbum de estúdio, mas ele não tem data de lançamento definida. “O material está praticamente pronto, mas é preciso um tempo para que as coisas possam ser devidamente lapidadas. E também é verdade que não estamos com pressa”.